Faz parte da minha infância-adolescência ouvir o Herman imitar uma antiga cantora lírica portuguesa que achava que era melhor que a Callas, de nome Natália de Andrade, e talvez o tivesse sido em tempos antes do sonoro e das gravações para a posteridade. O que nos ficou é, de facto, de antologia... mas talvez não partilhe a mesma opinião da dita prima donna. O que nos ficou foi uma muito... aaah... como dizer?... peculiar?... atroz?... coiso... gravação de uma canção chamada "O Amor é Verde".
Além de ser... lá está... coiso... é uma mentira pegada.
O amor não é verde.
Nem vermelho como faz parte do nosso imaginário dos corações vermelhinhos.
Não é verde nem vermelho.
É amarelo.
É amarelo. Não tenho a mais pequena dúvida.