31 julho, 2008

Delírios... - needling...

Ao um meu amor que já não é...

Voltei a encontrar-te enfim! Como esperei este momento... Na minha cabeça, ele já aconteceu inúmeras vezes. Umas vezes a cena repetia-se. Noutras aconteciam coisas absolutamente improváveis.

Mas desta vez não estava a sonhar. Estavas aqui, à minha frente. Real. Tocável. Tangível. E completamente transtornado.

Gritavas, desvairado. Nos teus olhos lia-se um desespero que os teus lábios soltava aos repelões. Eu deixei que dissesses tudo. Talvez a minha serenidade te deixasse mais alterado ainda, não sei. Proferiste palavras horriveis, insensatas e imerecidas. Porque tu nunca deixaste que eu me aproximasse o suficiente para me poderes conhecer. Tu não sabes quem sou. E eu sei que todas aquelas coisas que me gritaste eram unicamente uma tentativa de me afastares da tua vida. Não sabias que já não queria fazer parte da tua vida. Não da forma que tu imaginaste quando me viste e não pudeste fugir. Sim, eu sei que fugirias se tivesses tido a oportunidade. Como tal não aconteceu, reagiste como um bicho acossado reage - atacando.
O que não sabias nem podias saber, é que eu estava a salvo de qualquer ataque teu. Só conseguimos magoar quem nos ama. E eu já não te amo. Tenho um carinho enorme por ti. És bom! Apenas fraco. Gostava que tivesses força para lutar pelos teus sonhos, para pelo menos tentares ser feliz.

"... o medo faz-nos sós..."

... be happy!

30 julho, 2008

Love will tear us apart...

Pode um acto de amor masoquista ser considerado loucura?
Em circunstâncias normais, a resposta não poderia ser mais afirmativa, na minha opinião!
"Loucura não! Estupidez" pensarão alguns...provavelmente aqueles que nunca viveram um verdadeiro amor... ou que nunca tiveram coragem de se deixar envolver completamente por ele...
Mudamos inconscientemente o nosso mundo...deixamos de ser conhecidos por aqueles que melhor nos conhecem...vivemos em função dele...
O desejo sem barreiras...a falta de regras...a incapacidade de discernir o que é "normal" nos nossos comportamentos...a falta de controlo nas nossas acções e emoções...o alterar de comportamentos e modos de vida...o viver na corda bamba de alegria/tristeza...ou será euforia/depressão?...o não saber o porquê de se chorar ao som de determinada música...isto tem um nome...
p.s - ...e não é estupidez!
"A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doenca
Quando nele julgamos ver a nossa cura"

26 julho, 2008

What's love got to do with it? - needling

Quando foi que deixei de acreditar no amor?

Não sei, não posso precisar. Como todas a ilusões que se vão esfumando ao longo da nossa vida à medida que a vamos vivendo, não existe um momento único que possa indicar como sendo "o tal". Como quando deixei de acreditar na existência do Pai Natal - não, para mim não foi um choque... acho que fui descobrindo gradualmente, utilizando esses instrumentos maravilhosos que são a intuição e a lógica. E não fiquei traumatizada com isso, não precisei de ir ao psicólogo depois. Acho que sou forte!... Se bem que se ele fosse jeitoso, não devia ter enjeitado a hipótese... mas era uma criança, sabia lá eu!

Esta, a par de outras ilusões, como a do Coelhinho da Páscoa e dos bebés que vêm de França no bico da cegonha, por exemplo, fazem parte das ilusões que lentamente, uma a uma, deixam de o ser - é o chamado crescimento ou amadurecimento, a passagem de menino a homem. Ou no meu caso, de menina a mulher (nestas coisas não deve haver grande diferença, talvez só mesmo o timing...).

Mas a maior ilusão de todas - refiro-me a ela como sendo "A Grande Ilusão" - é mesmo o amor. Chamem-me mal-amada (o que do meu ponto de vista não existe porque constitui uma impossibilidade técnica - não existindo o amor, como posso ser amada e ainda por cima mal??) Chamem-me amarga, ressabiada, frígida... tudo! Tudo o que quiserem, mas não percam tempo com isso, não me convencem do contrário. Passei quase 30 anos da minha vida envolvida numa pesquisa profunda e rigorosa e, tal como o Big Foot... nunca ninguém o viu. Além disso, também sou teimosa - Leão com ascendente em Leão, resultante do cruzamento de uma Carneiro com um Touro. É preciso dizer mais?

Post Scriptum - Tenho a dizer em minha defesa que eu nunca acreditei no Coelhinho da Páscoa. Se bem me lembro, acho que só ouvi falar dele quando andava na Escola Primária. E diga-se que é uma ilusão sem lógica nenhuma... onde já se viu um coelho (nem sequer uma coelha!) pôr ovos? Nem naquela altura me enganaram!

post - Post Scriptum - Se por acaso alguém já tiver visto o Big Foot... é a prova que até ele é mais real que o amor! E eu tenho razão!

24 julho, 2008

23/07/85

A verdadeira amizade não é pacífica...não é de acordos...não é de conveniências...
Acabo por discutir mais com as pessoas que verdadeiramente amo do que com aquelas que verdadeiramente me são indiferentes...porquê?
Porque me preocupo com o que elas pensam da vida e "ouço" sinceramente o que elas têm para me dizer...concordando ou não...
um obrigado por estes anos de amizade e discussão, tu tornas este meu "mundo" bem mais estiloso e risonho!
Pelas palavras e sobretudo pelos gestos...(como ainda recentemente demonstraste)...és enorme para mim...
Parabéns amigo...

20 julho, 2008

Life

It's something unpredictable,
but in the end it's right.

I hope you had the time of your life.

18 julho, 2008

Sunset

É sem dúvida a minha parte favorita do dia...
Especialmente naqueles dias que não correram tão bem...aqueles dias que em que pareço não parar...aqueles dias em que tudo o que faço parece não sair bem...naqueles dias em que estou longe dos amigos e da família...naqueles dias em que simplesmente preciso de um escape...
Creio que hoje em dia todos precisamos de ter um momento nosso..um momento em que possamos deixar "tudo" de lado...um momento para pensar um bocadinho em nós ..."viajar" tendo por base a imaginação,esperando no fundo fugir um pouco aquilo que somos e vemos...todos...todos os dias.
Poder saborear uma refeição sem paredes a "esconder" o horizonte...poder dar um passeio sem limite de tempo ou espaço...poder estar com alguém que temos "tão perto e tão longe"...poder não ter regras...
Poder parar "5 minutos"... com uma bela banda sonora de fundo e contemplar...a tonalidade laranja do céu...a calma do mar sem ondas....a areia que se vai alisando com a brisa suave...o fresco da noite que vem render o calor áspero...
Poder saborear o nosso pequeno momento de harmonia com o mundo...
Simplesmente poder...
O pôr do sol proporciona estas coisas que são mesmo especiais...e mais especiais seriam se acontecessem...na realidade!

13 julho, 2008

What a wonderful world!! - needling

Confesso. Hoje estou um bocadinho mais optimista em relação ao futuro da Humanidade em geral e dos portugueses em particular. Não sei se notaram que o Sol estava mais quente e brilhante hoje? Não? Terá sido impressão minha então... Mas que o futuro é mais promissor, isso é!
Sim... o Bush ainda é Presidente de todos nós... quer dizer... dos Estados Unidos da América (desculpem, foi um lapso... eu sei que normalmente nos associam a Espanha e não aos EUA mas... não volta a acontecer), mas já não falta muito para ele acabar o mandato... o que só vem confirmar as minhas melhores expectativas.
O que eu quero partilhar com a Humanidade - e com vocês, claro! - é a grande boa nova dos últimos dez anos! Pelo menos!! Preparados? Os Delfins vão pôr fim à sua gloriosa carreira... Calma! Calma! Não vamos entrar já em euforias! Não é agora, neste preciso momento, que eles vão acabar... é só para o ano... mas já dá para sentir um cheirinho de um admirável mundo novo... um mundo novo sem Delfins! Sem "Babilónias" e sem cores azuis.

12 julho, 2008

A minha febre de sábado à noite - needling...

Feeling depressed?... Bem, é sábado à noite, estou sozinha agarrada a um computador... ansiosa que o tempo passe e ele não passa... a espreitar possíveis mensagens que eventualmente poderiam ter sido enviadas mas que, de facto, não foram... Não, não estou deprimida. Estou a usufruir de momentos de qualidade comigo mesma. Coisa que aconselho a toda a gente! Não que passem momentos de qualidade comigo, claro, e por várias razões, mas duas em especial - eu não preciso nem quero conhecer assim tanta gente e o sábado à noite é a minha altura da semana para estar sozinha comigo, por isso se estou comigo, não posso estar com mais ninguém. Não faria sentido. E onde iríamos parar se perdessemos o sentido das coisas? Tudo tem que fazer sentido! O mundo não é mundo se assim não for! Imaginem o que seria da minha vida se, de repente, e só porque sim, eu resolvesse sair de casa num sábado à noite, fosse a algum bar, metesse conversa com alguém (o contrário certamente não aconteceria porque sou muito bonita e todas as pessoas sabem que as mulheres muito bonitas afastam os homens, que são seres extremamente inseguros - é científico, os homens preferem mulheres normais)... Onde ia...? Ah, já sei. Se eu conhecesse alguém num sábado à noite. Ainda me podia apaixonar! E diz que isso de paixões é coisa para virar a vida de uma pessoa do avesso... e eu gosto da minha vida como ela está. Direitinha e paradinha. Ou pior! Imaginem que além de eu me apaixonar por alguém, alguém se apaixona por mim! É uma possibilidade um pouco utópica, admito, mas ainda assim uma possibilidade... O que seria catastrófico! Primeiro porque a probabilidade desses dois alguéns serem a mesma pessoa é tão ínfima que pensar que ela existe é estúpido, depois porque iria começar a receber mensagens aos sábados à noite que iriam perturbar o meu momento a sós comigo - não ia ser capaz de me concentrar nessa árdua tarefa e ficava com o fim-de-semana estragado. Não. É melhor assim.

Post Scriptum - Tenho a ligeira sensação que a palavra "alguéns" não existe mas... percebeste a ideia, maninho?

09 julho, 2008

Um dia especial?

Nem por isso...

O dia amanheceu normal (pareceu-me que foi com o sol, mas...),o pessoal da "república" acordou com aquele ar desgraçado de quem andou a depenar galinhas a noite toda...o metro vinha apinhado de pessoas com cheiros variados que insistem em elevar o braço acima do nível da cabeça...eu e o zeca não trocamos uma única palavra até ao hospital, com medo suponho, de gastar energia indispensável para tão importante dia....

Ansiedade em alta...suores frios...palpitações...sensação de desmaio...fibrilhação ventricular seguidas de choques múltiplos (vah isto já sou eu a exagerar)...compunham o lote de condicionantes que me acompanhavam na partida para este dia...

No dia anterior e penso que na própria noite...mentalizei-me que ia dar o meu melhor e que as coisas iam correr bem...porque afinal de contas...não tinham porque correr mal (é um raciocinio muito reconfortante este não é?)...melhor ou pior...o que interessava era mesmo passar o teste...saber que o momento tinha chegado...que estava apto para dar o passo em frente...

Tal como tudo o que ansiamos que chegue, demora...parece ter passado uma eternidade...mas eventualmente acaba mesmo por chegar o momento...e aí sabemos que por mais que tenhamos pensado e repensado sobre como se iria desenrolar a situação, acaba por nunca ter nada a ver...

Não foi bom nem mau...foi importante para começar...espero que uma boa base...

08 julho, 2008

Pois bem...

Dizem que há uma primeira vez para tudo...gosto de pensar que sim ...embora também me saiba bem pensar que nunca hei-de partir uma perna em 3 sitíos e esvair-me em sangue e...vah...fica a ideia...e uma entrada verdadeiramente questionável...