O meu ensaio sobre a cegueira... - needling!

Ainda aqui não falei num dos meus grandes amores. Não, não vou falar do George Clooney. Ainda. Lá chegaremos. Por exemplo, no dia em que ele descobrir que eu também gosto de café e vier oferecer-me um. Curtinho. O café. Adiante.

O amor a que me refiro hoje é o futebol. E lembrei-me agora disto porquê, pensam vocês. Eu respondo - estou a ver o Nacional - Benfica. E às vezes preciso de me recordar porque é que eu gosto tanto do meu Benfica. E de futebol em geral. Porque quando começo a colocar-me este tipo de questões existenciais, todo o meu amor pelo futebol é posto em causa, não só o meu amor pelo Benfica. E quando digo amor, não creio que esteja a usar o seu nome em vão... só pode ser amor, esta cegueira irracional em que, mesmo quando a coisa corre tão mal, que toda a gente sabe que não há volta a dar ( assim de repente, lembro-me só este ano de meia dúzia de jogos... tipo Olympiakos-Benfica ou com aqueles gajos da Ucrânia, o Metalist... e só para não falar dos jogos da liga portuguesa... ), mesmo quando parece que o mundo nos vai cair mesmo em cima da cabeça!!!, mesmo assim, sentimos que ainda há um lampejo de esperança que nos aquece o coração e nos faz acreditar que ainda é possível que não haja nenhuma catástrofe. Às vezes, mesmo depois do árbitro apitar para o fim do jogo... É essa irracionalidade que me faz falar em amor.

Portanto, como não quero falar do Benfica porque estou muito bem disposta e os moços ainda estão empatados ao intervalo... e estão a jogar muito bem... ou não... o Quim já apareceu vezes demais na televisão para meu gosto... vou falar mesmo de futebol. Da Liga dos Campeões! Eu aprecio concursos de previsões com bolas de cristal. E proponho prevermos quem vai ser o capitão que vai levantar a taça em Roma na final da Liga dos Campeões. Não tendo bola de cristal, terá que ser mesmo à sorte... Será inglês ou será o Carles Puyol? Humm? 3 contra 1, o que me faz pender para o catalão, confesso. Mas só porque sou a favor dos fracos e oprimidos. Se bem que dizer que o Barcelona é um fraco e oprimido é quase tão herético como o Cristiano Ronaldo dizer que é um escravo ou coisa que o valha. Por outro lado, o Barcelona é um clube espanhol ( quer eles queiram, quer não... hihihihi... ), e eu sou, por princípio, contra todos os espanhois. Quem me conhece, sabe o quanto eu respeito história e principalmente, a História de Portugal - se o Rei Afonso Henriques nos tornou independentes, ele devia saber o que estava a fazer.
Mas... qual dos ingleses é que prevejo a erguer a taça?... O Ferdinand? O Terry? Ou o Fábregas? Pela mesma lógica, o Fábregas, sendo espanhol, estaria arrumado. Mas isso era se eu fosse mesmo muito coerente... e não adorasse o Fábregas. Até tenho a teoria que os grandes jogadores não têm nacionalidade - são de todos nós! Até estou disposta a partilhar o Rui Costa...

Eu admiro o jogo do Arsenal mas não acredito que sejam capazes de dar a volta ao Man. United. E não aprecio muito o jogo estilo de jogo do Chelsea, apesar de adorar o Drogba. Por isso, aposto num Manchester United - F.C. Barcelona para a final. Não é arriscar muito, eu sei. Quase toda a gente aposta neste jogo. Afinal são as duas equipas que praticaram um futebol mais vistoso ao longo da temporada. Seria a prova que ainda vale a pena apostar em futebol-espectáculo. E isso é bom!

A dúvida... Ferdinand ou Puyol? A careca de um ou a longa cabeleira encaracolada do outro? Já sei!! Vou seguir o meu coração mais uma vez! Vou escolher a equipa que tem outro dos meus amores!!! Eu quero que o Thierry Henry seja compeão europeu de clubes! A escolha está feita.

E o Benfica está a perder... PORQUÊ???!!

P.S. - Estas palavras são especialmente para ti, Elsa, que não percebeste quase nada deste post... O Carles Puyol é o capitão do Barcelona e o Thierry Henry é um dos seus avançados mais fantásticos; o John Terry é o capitão do Chelsea - a antiga equipa do Mourinho -;o Cesc Fábregas é o capitão do Arsenal; e o Rio Ferdinand é o capitão do Manchester United, a equipa do Ronaldo - que pensa que é um deus... Como tal, a minha escolha recaiu sobre o Barcelona do Pep Guardiola, que é o seu treinador. Bem jeitoso, por sinal... Melhor que o Quique, a meu ver.