Quando ouço aquele início da canção, lembro-me sempre dos meus amores frustrados, assim como "o cheiro das amêndoas amargas recordava-lhe sempre o destino dos amores contrariados". Tudo o que esteve para acontecer e nunca se realizou, de facto. A promessa de todo um mundo novo. Potencialmente admirável.
Falo de todas as vezes em que me apaixonei - não foram assim tantas... - e dei por mim sozinha. Porque em determinado momento, os dados foram alterados e eu estava de olhos fechados, confiante, e não dei pela mudança.
Gosto muito daquela fase inicial - a fase dos possiveis... Acho até que fico mais bonita. Sorrio mais. A possibilidade do amor é real. Inclusive,já me aconteceu acreditar mesmo que desta vez as coisas iriam passar-se como nas histórias de filmes - nestas histórias, todas as coincidências servem unicamente para juntar as pessoas. Houve uma altura em que eu achava que este era o único tipo de coincidência que existia - a coincidência unificadora. Devia ter aí uns dez anos... long, long time ago! Tão tonta que eu fui... e sou!
Não posso dizer que ninguém gosta de mim... sei que não verdade. (Como dizer isto sem parecer pretenciosa?...) Eu sou adorável, eu sei disso. Sou engraçada, inteligente. Tenho amigos e pessoas que me acham fantástica. Eu sei que sou fantástica!! Adoram-me. Mas não estão apaixonados por mim. Sou adorada, não amada... Para os que acham que as duas coisas são a mesma, digo-lhes que não; posso apenas aceitar que sejam as duas faces da mesma moeda. E como tal, estão em lados opostos. E se me perguntarem... nesta fase da minha vida preferia que me amassem (não ler isto demasiado depressa, senão esta última frase soa a pornografia... quando na verdade é uma cacofonia!!!) Bem, adiante! Como eu estava a dizer, ser ídolo é solitário e todas as pessoas precisam de afectos.
Tudo isto por causa de uma canção... "One". Dou por mim a trautear "you gave me nothing, now it's all I got..."
P.S. - Sim... as mulheres adoram U2. E tanto quanto sei... os homens também.
Falo de todas as vezes em que me apaixonei - não foram assim tantas... - e dei por mim sozinha. Porque em determinado momento, os dados foram alterados e eu estava de olhos fechados, confiante, e não dei pela mudança.
Gosto muito daquela fase inicial - a fase dos possiveis... Acho até que fico mais bonita. Sorrio mais. A possibilidade do amor é real. Inclusive,já me aconteceu acreditar mesmo que desta vez as coisas iriam passar-se como nas histórias de filmes - nestas histórias, todas as coincidências servem unicamente para juntar as pessoas. Houve uma altura em que eu achava que este era o único tipo de coincidência que existia - a coincidência unificadora. Devia ter aí uns dez anos... long, long time ago! Tão tonta que eu fui... e sou!
Não posso dizer que ninguém gosta de mim... sei que não verdade. (Como dizer isto sem parecer pretenciosa?...) Eu sou adorável, eu sei disso. Sou engraçada, inteligente. Tenho amigos e pessoas que me acham fantástica. Eu sei que sou fantástica!! Adoram-me. Mas não estão apaixonados por mim. Sou adorada, não amada... Para os que acham que as duas coisas são a mesma, digo-lhes que não; posso apenas aceitar que sejam as duas faces da mesma moeda. E como tal, estão em lados opostos. E se me perguntarem... nesta fase da minha vida preferia que me amassem (não ler isto demasiado depressa, senão esta última frase soa a pornografia... quando na verdade é uma cacofonia!!!) Bem, adiante! Como eu estava a dizer, ser ídolo é solitário e todas as pessoas precisam de afectos.
Tudo isto por causa de uma canção... "One". Dou por mim a trautear "you gave me nothing, now it's all I got..."
P.S. - Sim... as mulheres adoram U2. E tanto quanto sei... os homens também.
1 comentário:
Gosto dessa parte, mas ainda gosto mais desta:
"You ask me to enter
But then you make me crawl
And I cant be holding on
To what you got
When all you got is hurt"
Snif, snif...!
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